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🌟 Webb encontra forte evidência de planeta gigante no sistema estelar mais próximo do Sol

Astrônomos fizeram uma descoberta empolgante usando o Telescópio Espacial James Webb, da NASA. Eles encontraram fortes indícios da presença de um planeta gigante orbitando Alpha Centauri A, uma das estrelas mais próximas do nosso Sistema Solar.

O sistema Alpha Centauri está localizado a apenas 4 anos-luz da Terra, no hemisfério sul. Ele é composto por três estrelas: Alpha Centauri A e B, que são semelhantes ao Sol, e a anã vermelha Proxima Centauri.

Embora já existam planetas confirmados ao redor de Proxima Centauri, encontrar mundos em órbita de Alpha Centauri A e B tem sido um grande desafio para os cientistas. Agora, essa nova evidência certamente reacende a esperança de que planetas parecidos com os da Terra possam estar mais perto do que imaginamos.


🔭 Observações do James Webb e o planeta candidato

O instrumento MIRI (Mid-Infrared Instrument) do Webb conseguiu bloquear o brilho intenso da Alpha Centauri A para revelar um ponto luminoso bem mais fraco, que pode ser um planeta gigante gasoso, aproximadamente da massa de Saturno. Ele estaria orbitando a estrela a uma distância de cerca de duas vezes a distância entre a Terra e o Sol.

Além disso, a equipe precisou lidar com o brilho da companheira Alpha Centauri B, e usou técnicas avançadas para eliminar interferências e destacar esse possível planeta.

Esta imagem mostra o sistema estelar Alpha Centauri a partir de diferentes observatórios terrestres e espaciais: o Digitized Sky Survey (DSS), o Telescópio Espacial Hubble, da NASA, e o Telescópio Espacial James Webb, também da NASA. Alpha Centauri A é a terceira estrela mais brilhante do céu noturno e a estrela mais próxima da Terra semelhante ao Sol.

Na imagem obtida pelo DSS, o sistema triplo aparece como uma única fonte de luz. Já o Hubble consegue distinguir as duas estrelas semelhantes ao Sol, Alpha Centauri A e B. A imagem do instrumento MIRI (Mid-Infrared Instrument) do Webb, que utiliza uma máscara coronográfica para bloquear o brilho intenso de Alpha Centauri A, revela um possível planeta em órbita da estrela.
Esta imagem mostra o sistema estelar Alpha Centauri a partir de diferentes observatórios terrestres e espaciais: o Digitized Sky Survey (DSS), o Telescópio Espacial Hubble, da NASA, e o Telescópio Espacial James Webb, também da NASA. Alpha Centauri A é a terceira estrela mais brilhante do céu noturno e a estrela mais próxima da Terra semelhante ao Sol. Na imagem obtida pelo DSS, o sistema triplo aparece como uma única fonte de luz. Já o Hubble consegue distinguir as duas estrelas semelhantes ao Sol, Alpha Centauri A e B. A imagem do instrumento MIRI (Mid-Infrared Instrument) do Webb, que utiliza uma máscara coronográfica para bloquear o brilho intenso de Alpha Centauri A, revela um possível planeta em órbita da estrela.

🪐 Uma descoberta desafiadora

As primeiras observações ocorreram em agosto de 2024, mas tentativas posteriores em fevereiro e abril de 2025 não detectaram o objeto novamente. Para investigar, os pesquisadores simularam milhões de possíveis órbitas, levando em conta dados anteriores do telescópio Very Large Telescope (ESO) e as condições gravitacionais do sistema.

Essas simulações mostram que, em metade dos cenários, o planeta poderia estar muito próximo da estrela, ficando invisível para o Webb nesses períodos.


🌌 Por que essa descoberta importa?

Se confirmado, esse planeta será o mais próximo da Terra a orbitar uma estrela semelhante ao Sol dentro da zona habitável — ainda que, por ser um gigante gasoso, não ofereça condições para vida como conhecemos.

Segundo o PhD Aniket Sanghi, coautor do estudo, essa descoberta abriria portas para estudar a formação e evolução de planetas em sistemas binários complexos, como o Alpha Centauri.

Esta imagem em três painéis mostra a busca do Telescópio Espacial James Webb por um planeta em órbita da estrela mais próxima semelhante ao Sol, Alpha Centauri A. No primeiro painel, vemos o brilho intenso de Alpha Centauri A e B.

➡️ Para contornar esse brilho, o painel central exibe o uso de uma máscara coronográfica, que bloqueia parcialmente a luz da estrela. No entanto, a luz ainda se curva ao redor das bordas da máscara, criando ondulações e padrões luminosos complexos. As próprias estruturas do telescópio geram interferências adicionais, formando círculos e raios que dificultam a detecção de objetos mais fracos.

➡️ Por isso, no painel final, os astrônomos aplicaram algoritmos para subtrair esses padrões conhecidos, revelando fontes fracas de luz — incluindo um possível planeta candidato.

📸 Ciência: NASA, ESA, CSA, STScI, A. Sanghi (Caltech), C. Beichman (NExScI, NASA/JPL-Caltech), D. Mawet (Caltech)
🎨 Processamento de imagem: J. DePasquale (STScI)
Esta imagem em três painéis mostra a busca do Telescópio Espacial James Webb por um planeta em órbita da estrela mais próxima semelhante ao Sol, Alpha Centauri A. No primeiro painel, vemos o brilho intenso de Alpha Centauri A e B. ➡️ Para contornar esse brilho, o painel central exibe o uso de uma máscara coronográfica, que bloqueia parcialmente a luz da estrela. No entanto, a luz ainda se curva ao redor das bordas da máscara, criando ondulações e padrões luminosos complexos. As próprias estruturas do telescópio geram interferências adicionais, formando círculos e raios que dificultam a detecção de objetos mais fracos. ➡️ Por isso, no painel final, os astrônomos aplicaram algoritmos para subtrair esses padrões conhecidos, revelando fontes fracas de luz — incluindo um possível planeta candidato. 📸 Ciência: NASA, ESA, CSA, STScI, A. Sanghi (Caltech), C. Beichman (NExScI, NASA/JPL-Caltech), D. Mawet (Caltech) 🎨 Processamento de imagem: J. DePasquale (STScI)

🔮 Futuro da pesquisa exoplanetária

O avanço na identificação de exoplanetas ao redor de Alpha Centauri A é apenas o começo. Nos próximos anos, novas missões espaciais devem aprofundar ainda mais essa investigação. Um exemplo é o lançamento do Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, previsto para 2027 — ou possivelmente no final de 2026.

Esse novo telescópio virá equipado com tecnologia de ponta para observar sistemas binários, como Alpha Centauri, com ainda mais precisão. Ele atuará em conjunto com o James Webb, fornecendo dados complementares ao analisar o planeta em luz visível. Com isso, os cientistas poderão obter informações mais detalhadas sobre a composição atmosférica e a refletividade desses mundos distantes.


Conclusão: Um passo mais perto de encontrar mundos próximos

A possível descoberta de um planeta gigante orbitando Alpha Centauri A é um grande avanço na busca por exoplanetas próximos. Embora ainda precise ser confirmada, essa evidência traz esperança para futuras observações.

Os dados do Telescópio Espacial James Webb mostram como a tecnologia atual pode detectar mundos distantes, mesmo em sistemas complexos. Além disso, a colaboração entre diferentes observatórios é fundamental para esses avanços.

O lançamento do Telescópio Nancy Grace Roman deve aprofundar ainda mais essas pesquisas. Com ele, será possível estudar a composição e o brilho desses planetas com mais detalhes.

Se confirmado, esse será o planeta mais próximo da Terra orbitando uma estrela parecida com o Sol. Isso reforça que mundos fascinantes podem estar mais perto do que imaginamos.

Seguiremos acompanhando essa investigação de perto aqui no blog. Afinal, o céu definitivamente não é o limite. 🚀✨


❓ FAQ – Perguntas frequentes sobre o planeta em Alpha Centauri A

O que é Alpha Centauri A?
É uma das estrelas do sistema triplo Alpha Centauri, o sistema estelar mais próximo do Sol.

Por que a descoberta desse planeta é importante?
Ele seria o planeta gigante mais próximo da Terra em torno de uma estrela parecida com o Sol, possibilitando estudos detalhados.

O planeta pode abrigar vida?
Provavelmente não, pois é um gigante gasoso semelhante a Saturno.

Quando o planeta foi detectado?
A primeira detecção aconteceu em agosto de 2024, com estudos complementares em 2025.


Indicação de Leitura

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Todos os créditos de imagem e conteúdo reservados à NASA.
Imagens, dados e informações utilizadas nesta matéria são de propriedade da ESA e foram disponibilizadas para fins educacionais e informativos.

Fonte: Artigo Nasa

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