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Derretimento do Gelo no Ártico Atinge Níveis Críticos em 2025, alerta NASA

O gelo marinho do Ártico encolheu para sua mínima anual em 10 de setembro de 2025, segundo dados da NASA e do National Snow and Ice Data Center (NSIDC). A cobertura chegou a 4,60 milhões de km², empatando com 2008 como o 10º menor valor já registrado desde o início do monitoramento em 1978.

Enquanto isso, no Hemisfério Sul, o gelo ao redor da Antártica segue em crescimento, mas ainda apresenta níveis mais baixos do que os observados antes de 2016.


O ciclo do gelo nos polos

O gelo nos polos nunca desaparece totalmente, mas segue um ciclo natural: cresce nos meses frios e diminui nos meses quentes. No entanto, os cientistas observam que a tendência geral é de queda, acompanhando o aumento das temperaturas globais.

Nathan Kurtz, chefe do Laboratório de Ciências Criosféricas da NASA, explicou que, apesar de 2025 não ter batido recorde de perda, os dados confirmam a continuidade do declínio. O pior ano registrado até hoje foi 2012, quando condições climáticas atípicas somadas ao aquecimento aceleraram o derretimento.

Segundo Walt Meier, pesquisador do NSIDC, “nos últimos 19 anos, a extensão mínima do gelo no Ártico ficou abaixo dos níveis anteriores a 2007. Essa tendência segue em 2025.”


A situação na Antártica

Ao contrário do Ártico, a Antártica mostrou maior resiliência até 2015, com leves aumentos na cobertura de gelo. Porém, nos últimos anos, os números estão abaixo da média.

“Este ano parece mais baixo que o normal”, afirmou Kurtz. No entanto, os cientistas ressaltam que o sistema antártico é mais complexo e imprevisível, o que torna difícil prever se a redução é temporária ou um novo padrão climático.


Quase 50 anos de observação contínua

Desde 1978, a NASA e a NOAA monitoram o gelo nos polos usando satélites. O trabalho começou com o Nimbus-7, evoluiu com sensores em satélites militares e da JAXA (agência espacial japonesa) e ganhou reforço em 2018 com o lançamento do ICESat-2, que mede não só a extensão, mas também a espessura do gelo.

Angela Bliss, cientista da NASA, destacou:

“Já alcançamos 47 anos de monitoramento contínuo da extensão do gelo marinho. Essa é uma das séries de dados por satélite mais longas e consistentes da história.”


Derretimento do Gelo no Ártico Por que isso importa?

A redução do gelo polar tem impactos diretos no clima global, no nível dos oceanos e até nos padrões de vida marinha. O Ártico, por exemplo, funciona como um enorme espelho que reflete a luz solar; quanto menos gelo, maior a absorção de calor, acelerando ainda mais o aquecimento.

O monitoramento contínuo é essencial para entender essas mudanças e desenvolver estratégias para mitigar os efeitos da crise climática.


FAQ Derretimento do Gelo no Ártico

1. O que causa o degelo no Ártico e na Antártida?

O principal fator é o aquecimento global intensificado pelo efeito estufa. Atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, aumentam a concentração de gases que retêm calor na atmosfera, acelerando o derretimento do gelo.

2. Qual é a diferença entre o derretimento no Ártico e na Antártida?

No Ártico, o gelo marinho atinge seu ponto mínimo em setembro e mostra uma tendência de queda contínua. Já na Antártida, o gelo ainda cresce no inverno, mas desde 2016 os níveis têm se mantido abaixo da média histórica, o que preocupa os cientistas.

3. Quais são os impactos do degelo para a humanidade?

O derretimento dos polos causa a elevação do nível do mar, ameaça cidades costeiras, altera ecossistemas, muda correntes oceânicas e intensifica fenômenos climáticos extremos.

4. O gelo vai desaparecer completamente?

Embora parte do gelo sempre permaneça nos polos, os modelos climáticos indicam que, se as emissões não forem reduzidas, o Ártico pode ficar praticamente sem gelo no verão até meados deste século.

5. O que pode ser feito para reduzir o degelo?

Reduzir as emissões de gases de efeito estufa, investir em energias renováveis, preservar florestas, diminuir o consumo de combustíveis fósseis e adotar práticas agrícolas mais sustentáveis são medidas fundamentais para conter o aquecimento global.


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Todos os créditos de imagem Reservados à NASA.
Imagens, dados e informações utilizadas nesta matéria são de propriedade da NASA e foram disponibilizadas para fins educacionais e informativos.

Fonte: Artigo NASA

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