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🌟 Betelgeuse Tem Companhia: Cientista da NASA Confirma Estrela Companheira

🪐 Uma descoberta que muda o céu noturno

Depois de mais de um século de hipóteses e pistas, astrônomos finalmente confirmaram a existência de uma estrela companheira ao lado de Betelgeuse, a supergigante vermelha mais próxima da Terra.
A equipe da NASA liderou a descoberta, utilizando o telescópio Gemini North, no Havaí, junto com um avançado instrumento de imagem de alta resolução.

Eles identificaram a estrela secundária — batizada de Siwarha (do árabe, “pulseira dela”) — orbitando muito próxima à borda de Betelgeuse, que é atualmente a 10ª estrela mais brilhante do céu noturno.

Imagem da estrela Betelgeuse, visível em tons amarelo-avermelhados, com a assinatura de sua estrela companheira próxima, representada como um ponto azul tênue. Dados da NASA, JPL e NOIRLab; visualização feita pelo NOIRLab.
Betelgeuse em amarelo-avermelhado com ponto azul indicando sua estrela companheira. Imagem: NASA/JPL/NOIRLab.

🔍 Como os cientistas descobriram a estrela companheira de Betelgeuse

Durante décadas, variações no brilho e na velocidade de Betelgeuse levantaram suspeitas de que ela tivesse uma parceira invisível. No entanto, a intensidade da luz da supergigante sempre dificultou observações diretas.

Duas pesquisas recentes, com base em mais de 100 anos de dados astronômicos, conseguiram prever onde e quando a possível companheira estaria mais visível.

Embora telescópios espaciais não tenham detectado a estrela menor, Steve Howell, cientista da NASA no Ames Research Center, apostou em uma abordagem terrestre — e acertou.


🛰️ Tecnologia da NASA foi o diferencial

Utilizando o instrumento ‘Alopeke speckle’ no telescópio Gemini North, a equipe capturou milhares de exposições curtas, corrigindo distorções atmosféricas por meio de processamento de imagem de alta precisão. Foi assim que, finalmente, conseguiram revelar a fraca luz azul da companheira de Betelgeuse, exatamente onde os modelos previam.

Segundo Howell:

“Essa descoberta reforça o poder dos telescópios terrestres e dos speckle imagers para revelar os segredos do universo.”

Vista panorâmica do telescópio Gemini North ao pôr do sol, com nuvens ao fundo. O telescópio, parte do Observatório Internacional Gemini, está localizado a 4.200 metros de altitude (13.825 pés) no Havaí.
Vista panorâmica do telescópio Gemini North ao pôr do sol, com nuvens ao fundo. O telescópio, parte do Observatório Internacional Gemini, está localizado a 4.200 metros de altitude (13.825 pés) no Havaí.
Creditos Noir Lab

📈 Por que a descoberta da Companheira de Betelgeuse é tão importante?

A confirmação de Siwarha pode explicar mudanças cíclicas no brilho de estrelas supergigantes vermelhas, como Betelgeuse, que têm intrigado os astrônomos há décadas.
Além disso, abre portas para novas pesquisas sobre a evolução de sistemas estelares binários massivos.

Howell planeja continuar as observações, especialmente quando Siwarha atingir sua maior separação de Betelgeuse em novembro de 2027 — o momento ideal para novos estudos.


🧬 Ciência e simbolismo: o nome Siwarha

Em uma homenagem poética, a equipe batizou a estrela companheira de “Siwarha”, que significa “pulseira dela”, em referência à origem árabe do nome Betelgeuse — “a mão de al-Jawza’”, uma figura feminina mitológica.


🤝 NN-EXPLORE: colaboração que fez história

Essa descoberta foi possível graças ao programa NN-EXPLORE, uma colaboração entre a NASA e a Fundação Nacional de Ciência dos EUA. O objetivo é integrar observações de exoplanetas feitas por telescópios espaciais (como Hubble, TESS e James Webb) com observações complementares feitas da Terra.


🌠 Conclusão: Sobre A Companheira de Betelgeuse

A confirmação da estrela companheira de Betelgeuse marca um divisor de águas na astronomia moderna. Após mais de um século de especulações, a ciência finalmente conseguiu provar aquilo que por muito tempo foi apenas uma hipótese. Graças à combinação de tecnologia de ponta, modelos matemáticos precisos e observações persistentes, a existência de Siwarha oferece respostas para mistérios que desafiaram gerações de astrônomos.

Além disso, a descoberta mostra que a Terra ainda é um excelente ponto de observação do cosmos, especialmente quando aliamos instrumentos terrestres de alta resolução, como o ‘Alopeke speckle’, a previsões orbitais avançadas. Isso reforça a importância de continuar investindo em parcerias como o programa NN-EXPLORE, que integra diferentes frentes da pesquisa astronômica.

Em resumo, essa nova fase de observações abre caminho para uma compreensão mais profunda da evolução estelar, especialmente de sistemas binários compostos por estrelas massivas. A expectativa é que, em 2027, quando Siwarha estiver mais distante de Betelgeuse, novas imagens revelem ainda mais detalhes sobre essa fascinante dança estelar.

Por fim, vale destacar que, além de científica, essa descoberta carrega um simbolismo belo: Siwarha, a “pulseira dela”, agora brilha nos registros da ciência como uma peça-chave na história do nosso céu noturno.


📘 FAQ – A Estrela Companheira de Betelgeuse

🌟 Betelgeuse sempre teve uma estrela companheira?
A hipótese existe há mais de 100 anos, mas a confirmação veio apenas agora, com tecnologia de imagem avançada e predição orbital precisa.

🔭 Qual foi a tecnologia usada na descoberta?
O instrumento ‘Alopeke speckle’, acoplado ao telescópio Gemini North, que captura milhares de imagens para filtrar a interferência atmosférica.

🪐 A estrela companheira pode ser vista da Terra?
Não a olho nu. Ela é muito mais tênue e próxima demais de Betelgeuse, mas poderá ser observada novamente com equipamentos avançados em 2027.

📈 O que essa descoberta muda?
Pode explicar flutuações no brilho de estrelas supergigantes e abre novas linhas de estudo sobre sistemas binários massivos.

🌌 Por que o nome Siwarha?
Vem do árabe e significa “pulseira dela”, em referência simbólica à mitologia ligada ao nome Betelgeuse.


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Todos os créditos de imagem e conteúdo reservados à NASA.
Imagens, dados e informações utilizadas nesta matéria são de propriedade da NASA e foram disponibilizadas para fins educacionais e informativos.

Fonte: Artigo NASA

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