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Hubble revela aglomerado estelar envolto em nuvens cósmicas na Grande Nuvem de Magalhães

O Telescópio Espacial Hubble, em parceria entre a NASA e a ESA, registrou uma nova e impressionante imagem de um aglomerado estelar imerso em nuvens densas de gás e poeira na Grande Nuvem de Magalhães (LMC). Essa galáxia-anã, localizada a cerca de 160 mil anos-luz da Terra, é a maior entre as dezenas de pequenas galáxias que orbitam a Via Láctea.

A cena cósmica mostra estrelas brilhantes iluminando as nuvens de gás em tons azulados, enquanto a intensa radiação ultravioleta esculpe aglomerados de poeira.


A região N11: berçário de estrelas

A imagem se concentra em uma parte da N11, a segunda maior região de formação estelar da Grande Nuvem de Magalhães. Ali, gigantescas nuvens gasosas colapsam sob a própria gravidade, dando origem a novas estrelas.

Esse processo lembra o que acontece na famosa Nebulosa da Tarântula, também localizada na LMC e considerada o berçário estelar mais ativo dessa galáxia.

As estrelas em um aglomerado estelar brilham em azul intenso, com picos de difração de quatro pontas irradiando a partir delas. No centro, vê-se um pequeno e denso grupo de estrelas, enquanto um grupo maior é parcialmente visível no lado direito da imagem. A nebulosa é composta principalmente de espessas nuvens de gás com aparência esfumaçada, iluminadas em tons de azul pelas estrelas. Acúmulos de poeira flutuam diante e ao redor das estrelas; são em sua maioria escuros, mas iluminados em suas bordas, onde a luz estelar os corrói.
Esta nova imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra a nebulosa LMC N44C.
ESA/Hubble & NASA, C. Murray, J. Maíz Apellániz

Uma história registrada ao longo de 20 anos

O registro divulgado agora é resultado da combinação de observações feitas em épocas diferentes:

  • 2002–2003 → com a Advanced Camera for Surveys, recém-instalada no Hubble, os astrônomos catalogaram estrelas com massas entre 0,1 e 100 vezes a massa do Sol.
  • Décadas depois → com a Wide Field Camera 3, as observações se concentraram nas nuvens de poeira, oferecendo uma nova perspectiva sobre a estrutura do aglomerado.

Essa sobreposição de dados mostra não apenas a evolução do próprio aglomerado, mas também a longevidade do Hubble, que há mais de três décadas segue sendo uma das ferramentas mais poderosas da astronomia.


Importância para a ciência

✨ Ao estudar regiões como a N11, os astrônomos conseguem entender melhor como estrelas de diferentes massas nascem e evoluem.
🌌 A imagem também ajuda a analisar a interação entre estrelas jovens e o meio interestelar, especialmente como a radiação pode moldar nuvens de gás e poeira.
🔭 A Grande Nuvem de Magalhães, por estar relativamente próxima da Terra, é um laboratório natural para investigar processos que ocorrem em galáxias distantes.


FAQ

📌 O que é a Grande Nuvem de Magalhães?

É uma galáxia-anã localizada a cerca de 160 mil anos-luz da Terra, considerada a maior entre as galáxias satélites da Via Láctea.

📌 O que é a região N11?

É a segunda maior região de formação estelar da LMC, onde nuvens de gás colapsam e dão origem a novas estrelas.

📌 Por que essa imagem é especial?

Porque combina dados de duas épocas diferentes, mostrando a evolução de estrelas jovens e a estrutura das nuvens de poeira.

📌 Qual é a importância do Hubble nesse estudo?

O Hubble permitiu o catálogo detalhado das estrelas no aglomerado e, anos depois, trouxe novas imagens em alta resolução das nuvens de poeira, revelando o ambiente cósmico com detalhes inéditos.


Indicação de Leitura

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Todos os créditos de imagem e conteúdo reservados à NASA.
Imagens, dados e informações utilizadas nesta matéria são de propriedade da ESA e foram disponibilizadas para fins educacionais e informativos.

Fonte:  Artigo NASA

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